Desvendando as regulamentações dos tokens: um panorama global, por Milton De Oliveira Lyra Filho

Jonh Carson
By Jonh Carson
Milton de Oliveira Lyra Filho
Milton de Oliveira Lyra Filho

Segundo o especialista no assunto sobre tokenização, Milton de Oliveira Lyra Filho, o mercado de tokens tem crescido exponencialmente ao redor do mundo, levando diferentes países a desenvolverem suas próprias regulamentações para gerenciar esses ativos digitais. Entender as principais regulamentações globais de tokens é essencial para investidores e empresas que desejam navegar por esse mercado de forma segura e informada. Neste artigo, vamos comparar as abordagens sobre regulamentação de tokens em diferentes países e destacar as principais diferenças e semelhanças.

Como os Estados Unidos regulamentam os tokens?

Nos Estados Unidos, a regulamentação de tokens é bastante rigorosa e está sob a supervisão da Securities and Exchange Commission (SEC). A SEC classifica muitos tokens como valores mobiliários, o que significa que devem seguir as mesmas regras de emissão e negociação de ações e outros títulos. Isso inclui o registro na SEC, divulgação de informações financeiras e adesão a várias práticas de conformidade.

Essa abordagem rigorosa visa proteger os investidores de fraudes e abusos no mercado de tokens. No entanto, como indica o fundador da ML Group, Milton de Oliveira Lyra Filho, também pode ser vista como uma barreira para a inovação, já que o processo de conformidade pode ser complexo e custoso. Startups e empresas menores podem enfrentar dificuldades para cumprir todas as exigências regulatórias, limitando a entrada de novos players no mercado.

Quais são as regulamentações de tokens na União Europeia?

A União Europeia (UE) adotou uma abordagem mais equilibrada para a regulamentação de tokens, buscando proteger os investidores enquanto promove a inovação. A principal diretriz é o Regulamento dos Mercados de Criptoativos (MiCA), que visa criar um quadro regulatório unificado para todos os países membros da UE. O MiCA estabelece regras claras para a emissão, oferta e negociação de tokens, bem como requisitos de transparência e conformidade.

A UE também diferencia entre diferentes tipos de tokens, como tokens de utilidade e tokens de pagamento, aplicando regras específicas para cada categoria. Essa abordagem flexível permite que as empresas adaptem suas práticas conforme o tipo de token que estão emitindo, promovendo um ambiente mais favorável à inovação enquanto protege os interesses dos investidores, como aponta o empresário Milton de Oliveira Lyra Filho. 

Como o Japão aborda a regulamentação de tokens?

O Japão é um dos países mais avançados na regulamentação de tokens, com uma abordagem que equilibra proteção ao investidor e incentivo à inovação. A Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) é responsável pela supervisão desse mercado e exige que as exchanges de criptomoedas sejam registradas e cumpram rigorosos requisitos de segurança e transparência.

Além disso, como elucida o especialista Milton de Oliveira Lyra Filho, o Japão classifica tokens em diferentes categorias, como tokens de pagamento e tokens de segurança, cada um com suas próprias regras e requisitos. Essa abordagem detalhada permite uma melhor adaptação das regulamentações às características específicas de cada tipo de token, incentivando a inovação enquanto garante a proteção dos investidores.

Inovação e segurança: as diferentes prioridades

Por fim, conforme evidencia Milton de Oliveira Lyra Filho, as regulamentações de tokens variam significativamente ao redor do mundo, refletindo diferentes abordagens e prioridades dos países, desde uma regulamentação focada na proteção dos investidores até uma abordagem mais equilibrada visando à inovação. Entender as diferenças é crucial para investidores e empresas que desejam atuar no mercado global de tokens, garantindo conformidade e aproveitando as oportunidades oferecidas por cada jurisdição.

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