Conforme o entusiasta Jose Severiano Morel Filho, os filmes de terror são um fenômeno cultural que intriga e fascina o público há décadas, com histórias que exploram o desconhecido, o sobrenatural e os limites do medo humano. Clássicos como “O Exorcista” e “Psicose”, assim como sucessos modernos como “Invocação do Mal” e “Corra!”, vão além de entreter; eles desafiam emocional e psicologicamente os espectadores.
Mas o que faz com que tantas pessoas se sintam atraídas por essa sensação de medo? E qual é o impacto real desses filmes no público? A seguir, vamos explorar essas questões e entender o que está por trás do fascínio do terror no cinema.
Por que gostamos de sentir medo assistindo a filmes de terror?
O prazer de assistir a filmes de terror pode parecer paradoxal, mas existe uma explicação psicológica para isso, frisa o conhecedor Jose Severiano Morel Filho. Quando assistimos a um filme como “It: A Coisa”, nosso cérebro libera adrenalina, dopamina e outras substâncias químicas associadas à excitação e ao prazer. Esse “medo controlado” permite vivenciar sensações intensas sem enfrentar um perigo real, criando uma experiência única de entretenimento. Além disso, essas produções podem funcionar como uma forma de catarse, permitindo que o público libere suas tensões e ansiedades em um ambiente seguro.
O entendedor Jose Severiano Morel Filho menciona que outro fator que contribui para a popularidade dos filmes de terror é o desejo de explorar o desconhecido e desafiar limites pessoais. “O Massacre da Serra Elétrica”, por exemplo, desafia o público com cenas de extremo desconforto, testando sua coragem e resistência emocional. Para muitos, enfrentar e superar o medo, mesmo que indiretamente, oferece uma sensação de conquista e resiliência, transformando o ato de assistir a um filme de terror em quase um rito de passagem.
Quais são os efeitos psicológicos dos filmes de terror?
Os efeitos psicológicos dos filmes de terror podem variar bastante. Filmes como “Hereditário” e “Midsommar” são conhecidos por deixarem o público com sensações de desconforto e tensão prolongada, comenta o conhecedor Jose Severiano Morel Filho. Em muitos casos, o impacto imediato inclui aumento do ritmo cardíaco, respiração acelerada e até mesmo suor nas mãos, sinais de que o corpo está respondendo como se estivesse em uma situação de perigo real, mesmo sabendo que tudo não passa de ficção.
A longo prazo, o impacto pode ser mais profundo, especialmente em pessoas mais sensíveis ou crianças. Filmes perturbadores como “A Bruxa” podem causar pesadelos e dificuldades para dormir, além de alimentar medos irracionais. Para algumas pessoas, o impacto psicológico pode se manifestar como fobias ou preocupações excessivas, mostrando que a linha entre entretenimento e desconforto pode ser tênue.
Os benefícios que os filmes de terror podem trazer para o público
Apesar dos efeitos perturbadores que podem causar, os filmes de terror também trazem benefícios surpreendentes para o público, ressalta o entusiasta Jose Severiano Morel Filho. Obras como “Um Lugar Silencioso” ajudam a melhorar a resiliência emocional, permitindo que as pessoas enfrentem seus medos de maneira simbólica e segura. Esses filmes funcionam como um treino para situações estressantes da vida real, fortalecendo a resposta do cérebro a eventos adversos.
Ademais, o senso de comunidade que esses filmes proporcionam é um benefício adicional. Reunir-se para assistir a filmes como “O Babadook” fortalece laços sociais, já que a experiência coletiva intensifica as emoções e cria memórias compartilhadas. Discussões sobre o enredo, as escolhas dos personagens e os elementos de suspense se tornam ótimas formas de socialização, ampliando a experiência para além da tela.
Uma experiência impactante
Os filmes de terror têm um impacto profundo no público, misturando prazer e tensão, adrenalina e medo. Eles desafiam os limites emocionais das pessoas e oferecem uma forma única de entretenimento que pode ser tanto emocionante quanto perturbadora. Seja nos clássicos do passado ou nos novos sucessos, o terror no cinema continua explorando a complexa relação do ser humano com o medo, transformando experiências assustadoras em reflexões sobre nossa própria vulnerabilidade.