Entenda como funciona o processo de cotização nos fundos: o que todo investidor precisa saber!

Jonh Carson
By Jonh Carson
Rodrigo Balassiano explica de forma clara como funciona o processo de cotização nos fundos e sua importância para o investidor.
Rodrigo Balassiano explica de forma clara como funciona o processo de cotização nos fundos e sua importância para o investidor.

Como destaca o especialista Rodrigo Balassiano, compreender como funciona o processo de cotização nos fundos é essencial para qualquer investidor que deseje tomar decisões mais conscientes e alinhadas com seus objetivos financeiros. A cotização é o procedimento pelo qual são definidos os valores de entrada (aplicação) e saída (resgate) de um fundo de investimento, baseando-se no valor da cota no momento da operação. 

Domine os bastidores das suas aplicações e descubra como o tempo certo na cotização pode fazer toda a diferença no resultado dos seus investimentos!

Como funciona o processo de cotização nos fundos e por que ele influencia os rendimentos?

Entender como funciona o processo de cotização nos fundos é crucial porque ele determina o valor pelo qual o investidor adquire ou resgata suas cotas. Quando um investidor aplica recursos em um fundo, o valor investido é convertido em cotas com base no preço apurado em uma data específica — chamada de data de cotização. O mesmo vale para os resgates: o valor a ser recebido é calculado com base na cotação vigente no dia da solicitação ou em data futura previamente estipulada.

Entenda com Rodrigo Balassiano os prazos, regras e impactos do processo de cotização na rotina dos fundos de investimento.
Entenda com Rodrigo Balassiano os prazos, regras e impactos do processo de cotização na rotina dos fundos de investimento.

Segundo Rodrigo Balassiano, esse processo pode variar conforme o tipo de fundo. Por exemplo, fundos de renda fixa costumam ter cotização no próprio dia da aplicação ou resgate, enquanto fundos multimercado e de ações frequentemente utilizam D+1 ou D+2 (dias úteis após a solicitação) para calcular o valor da cota. Isso significa que o investidor pode não saber o valor exato de sua aplicação ou resgate no momento da solicitação, o que exige planejamento e atenção aos prazos definidos no regulamento do fundo.

Outro ponto importante é que o processo de cotização influencia diretamente os rendimentos líquidos, especialmente em momentos de volatilidade. Se o mercado estiver em queda entre o pedido de resgate e a data da cotização, o valor recebido poderá ser menor do que o esperado. Assim, conhecer como funciona o processo de cotização nos fundos permite avaliar o risco de mercado associado ao tempo entre a solicitação e a liquidação dos recursos.

Quais são as diferenças entre cotização na aplicação e no resgate?

O processo de cotização é dividido em dois momentos distintos: aplicação e resgate. No caso da aplicação, o investidor realiza o aporte e o valor é convertido em cotas do fundo com base no preço da cota em uma data específica. É importante notar que há um prazo para que o recurso esteja efetivamente disponível para o gestor, o que pode impactar o momento em que o dinheiro começa a render. Essa data pode ser no mesmo dia da aplicação ou em dias úteis subsequentes.

Já no resgate, o investidor solicita a retirada dos recursos e o valor correspondente às cotas é apurado na data de cotização definida pelo fundo. Depois disso, existe o prazo de liquidação — ou seja, o tempo até o dinheiro efetivamente cair na conta do investidor. De acordo com o especialista Rodrigo Balassiano, esse prazo também varia de fundo para fundo, podendo ser de poucos dias (D+1) até mais de uma semana (D+30), especialmente em fundos com ativos menos líquidos.

Como escolher fundos considerando o processo de cotização?

Ao avaliar opções de investimento, considerar como funciona o processo de cotização nos fundos pode ser um diferencial importante. Fundos com prazos mais curtos de cotização e liquidação são mais indicados para quem busca liquidez e precisa acessar os recursos com agilidade. Já fundos com prazos maiores costumam oferecer estratégias de investimento mais sofisticadas, o que pode resultar em maior potencial de rentabilidade, mas exige paciência e tolerância ao risco.

Por fim, como frisa Rodrigo Balassiano, é fundamental que o investidor leia atentamente o regulamento e a lâmina do fundo, onde estão descritos os prazos de cotização e liquidação tanto para aplicações quanto para resgates. Essas informações ajudam a alinhar o fundo ao perfil e aos objetivos de quem investe, evitando escolhas inadequadas. A recomendação de um profissional também pode ser valiosa para interpretar essas características à luz da sua carteira como um todo.

Autor: Jonh Carson

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